COISAS

Blips quer ser o HaaS de tudo 5h47m

Empresa tem de forno de pizza, a escavadeiras, ando por plotters. 631t6l

06 de junho de 2025 - 08:16
Adolfo Sortica e Ricardo Rocha.

Adolfo Sortica e Ricardo Rocha.

O Brasil está cheio de empresas de aluguel de equipamentos de informática, ou, se você preferir dizer isso de uma maneira mais afetada, de Hardware As a Service, ou HaaS. 

São negócios que alugam notebooks, PCs, impressoras e coisas do gênero. A  Blips, startup mineira fundada em 2019, decidiu ir bem além, criando uma espécie de HaaS para quase tudo.

A empresa oferece uma lista de 60 itens, indo desde fornos de pizza, até escavadeiras, ando por plotters de impressão, equipamentos de depilação, máquinas de suco de laranja ou uma esteira. 

Tudo pode ser financiado, com baixo investimento inicial, e técnico incluso e a possibilidade de aquisição ao final do contrato. 

Os equipamentos são bem diferentes entre si, mas eles têm uma característica em comum: dar dinheiro.

“São equipamentos indispensáveis para o negócio do cliente, representando 50% ou mais no faturamento da empresa. O forno assa a pizza que o cliente vende, a escavadeira cava o buraco e por aí vai”, explica o CEO da Blips, Adolfo Sortica.

Sortica traz um background de distribuição para o negócio. Ele é CEO da Ideal, uma empresa mineira especializada em equipamentos para impressão. 

Ricardo Rocha é o outro sócio da empresa. Rocha fundou a Softbox, uma empresa de software adquirida em 2018 pela Magazine Luiza.

Rocha foi até 2023 o head de uma das áreas do Luiza Labs, o laboratório da Magalu e investiu em algumas empresas de tecnologia, incluindo a Blips, em 2020.

Mais recentemente, Headline, fundo de investimento do ex-Buscapé Romero Rodrigues, colocou outros R$ 50 milhões na empresa, o seu maior aporte já feito no Brasil. 

Com um faturamento de R$ 200 milhões em 2024, a Blips se define como uma “fintech de crédito e aluguel de equipamentos”, hoje com 4 mil clientes e 5 mil máquinas na rua.

A parte do crédito é importante no modelo de negócio, que se orienta a pequenos empreendedores, os quais, pelas contas da Blip não têm o a crédito na metade dos casos. 

A empresa tem uma camada educacional, com o Blips Educa, um aplicativo educativo que ensina o cliente como criar um negócio, produtos e serviços a partir de um determinado equipamento. 

Outra parte da fórmula é uma tecnologia de Internet das Coisas proprietária, usada para para bloqueio, telemetria e monitoramento de todas as linhas de máquinas operadas, além do software de análise de dados usado para decidir fazer os empréstimos. 

A Blips desenvolveu um motor de crédito próprio que avalia seus clientes nos aspectos financeiro, psicométrico e social, aprovando 60% de tudo que o mercado financeiro tradicional reprova, com uma taxa de perda de apenas 0,4%.

A empresa também usa agentes de IA para atividades como e e relacionamento com o cliente, incluindo aí fechar acordos com os atrasados ou inadimplentes. 

Foi o lado da tecnologia que teria convencido o Headline a fazer o investimento. 

“A Blips tem uma incrível adoção de tecnologia de ponta em todos os processos. Quando pensamos em inteligência artificial, a Blips é um grande case de eficiência operacional”, afirma Rodrigues. 

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