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CyberGate traz soluções de segurança de Israel 2w671w

Nova empresa tem por trás nomes experientes no nicho de cibersegurança. 2q3bc

25 de fevereiro de 2025 - 12:51
Daniel Skaba, CEO da CyberGate.

Daniel Skaba, CEO da CyberGate.

Alexis Aguirre e Daniel Skaba, dois nomes experientes no nicho de segurança da informação, acabam de fundar a CyberGate, uma empresa que quer emplacar no Brasil tecnologias de cinco empresas quentes do setor de Israel, um dos grandes pólos mundiais do tema. 

Skaba, o CEO, reside em Israel, onde emigrou há 15 anos e fez uma carreira típica dos profissionais de segurança cibernética no país. Formação superior, três anos na área de guerra eletrônica do exército e depois 12 anos na Intel, primeiro no hub de inovação da empresa em Israel e depois no Vale do Silício. 

Aguirre, o diretor comercial, fez carreira no Brasil, sendo diretor da área de segurança na Unisys e head para a América Latina na BT Global Services. 

Os dois apresentaram a nova empresa recentemente em um evento para 100 pessoas no Porto Digital de Recife, um pólo importante de tecnologia reconhecido pelo governo federal como centro nacional de competência em segurança cibernética. 

Outra apresentação está programada para São Paulo nesta semana. 

“Mais do que uma nova empresa, estamos trazendo uma nova mentalidade de cibersegurança, baseada na inteligência israelense, na proteção proativa e na adaptação contínua a um cenário de riscos em constante evolução”, garante Skaba.

O portfólio inicial conta com cinco empresas, com a meta de expandir para vinte nos próximos cinco anos.

A empresa tem a meta de atingir um faturamento de R$ 90 milhões nos primeiros três anos e R$ 350 milhões em cinco anos.

E o que a CyberGate tem a oferecer? Empresas de nichos bastante específicos do mercado de cibersegurança, nas quais algumas já foram apontadas como líderes. Elas foram fundadas entre 2013 e 2023 e vão desde algumas dezenas até poucas centenas de funcionários. 

A CyCognito oferece uma plataforma de gerenciamento de exposição a riscos cibernéticos, uma espécie de de “hacker ético automatizado”, mapeando continuamente ativos desconhecidos e avaliando pontos fracos que poderiam ser explorados por invasores.

A Otorio é especializada em gestão de exposição de riscos para ambientes de OT (tecnologia operacional), que incluem sistemas industriais, redes SCADA e IoT. 

A Ktrust fornece uma plataforma especializada em gerenciamento de exposição para ambientes Kubernetes, um tipo de tecnologia popular em aplicações de hoje em dia. 

A Zero Networks fornece uma solução automatizada de Zero Trust, um conceito popular hoje em dia. 

A Cyrebro é uma plataforma avançada de SIEM (Security Information and Event Management), que coleta, analisa e correlaciona logs de diferentes sistemas para detectar ameaças e responder a incidentes. 

Não por acaso todas essas empresas surgiram em Israel. Muitas startups surgem de ex-militares da famosa unidade 8200, a divisão de inteligência cibernética das Forças de Defesa de Israel (IDF).

O país atrai bilhões de dólares em venture capital voltados para segurança cibernética. Em 2023, o país recebeu cerca de 40% do investimento global em cibersegurança fora dos Estados Unidos. 

O país movimenta US$ 15 bilhões anualmente na exportação de soluções de segurança digital. 

Já o Brasil importa cerca de R$ 10 bilhões nesse segmento, mas menos de 5% dessas soluções vêm de empresas israelenses.

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