INVESTIMENTO

Domo gere fundo anjo do BNDES g6h2a

O fundo colocará até R$ 500 mil em startups com faturamento anual inferior a R$ 1 milhão. 1o6uv

19 de julho de 2018 - 10:36
BNDES quer apoiar investidores anjo. Foto: Pixabay.

BNDES quer apoiar investidores anjo. Foto: Pixabay.

A Domo foi a empresa escolhida pelo BNDES para operar um fundo de investimento anjo do banco estatal, por meio do qual serão feitos investimentos em conjunto com investidores anjo  e aceleradoras do país.

O fundo colocará até R$ 500 mil em startups com faturamento anual inferior a R$ 1 milhão, em setores como economia criativa, agronegócios, saúde e biotech, TIC, fintechs e cidades inteligentes.

Uma segunda rodada de investimento de R$ 5 milhões poderá ser feita em companhias que tenham crescido para um faturamento anual entre R$ 1 milhão e R$ 16 milhões. O BNDES colocará R$ 100 milhões no fundo ao longo de 10 anos.

O processo de seleção do edital teve duração de oito meses e ocorreu em duas etapas. 

Também participaram da fase final outras cinco gestoras de investimento: Cventures / Altivia, Invest Tech, Performa / ACE, SP Ventures / NXTP Labs / Bossa Nova Investimentos e Yaguara Capital / 100 Open Startups.  

“Esse fundo permitirá um impulso significativo no potencial de investimentos em startups, multiplicando conhecimento e recursos investidos pelos investidores anjos ou aceleradoras”,a afirma Felipe Andrade, sócio fundador da Domo Invest. 

Os sócios da Domo Invest participaram de mais de 50 investimentos e transações fusões e aquisições ao longo dos últimos 10 anos. Um dos nomes envolvidos é o de Rodrigo Borges, cofundador do Buscapé. 

Em 2017, a empresa lançou seu primeiro fundo, com recursos de R$ 100 milhões para investir em até 20 startups.

O fundo foi bancado com dinheiro captado junto a famílias milionárias do país, incluído Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa.

O BNDES tem investido em parcerias com o mercado privado para entrar no segmento de startups.

Além do programa de investimento anjo, o banco tem outra iniciativa, batizada de BNDES Garagem, que está no momento selecionando uma aceleradora, ou um consórcio de aceleradoras, para operar um programa de aceleração de startups com um orçamento de R$ 10 milhões e duração de 12 meses. 

O BNDES Garagem terá inclusive um um centro de empreendedorismo e inovação a ser instalado no Rio de Janeiro, sede do banco estatal de fomento. O programa pode ser renovado por mais um ano.

A aceleradora selecionada deverá realizar a seleção de 60 startups inovadoras em novembro de 2018 para participar gratuitamente do programa. A iniciativa prevê ainda que outras 60 startups sejam selecionadas em setembro de 2019. 

Além dos programas do BNDES, o governo federal opera pelo menos dois outros programas diferentes de apoio a startups, sempre dentro de uma forma similar de intermediação ou parceria com aceleradoras e investidores anjo.

O mais antigo deles é o Startup Brasil, hoje operado pela Softex, que já está na sua quinta turma, tendo beneficiado dezenas de startups com empréstimos a fundo perdido de R$ 200 mil desde o seu lançamento, em 2012.

As startups selecionadas podem escolher entre 13 aceleradoras pré-qualificadas pelo programa, que precisam também fazer um aporte de capital de pelo menos R$ 20 mil.

Recentemente, a Finep lançou o segundo edital do programa Finep Startup, que tem na mira companhias um pouco mais adiantadas que o BNDES Garagem ou o Startup Brasil.

A financiadora vai investir até R$ 1 milhão em cada uma das 60 startups selecionadas, que ainda poderão receber no futuro um novo aporte de até R$ 1 milhão, conforme a evolução do plano de negócios. O objetivo é ser o o intermediário entre um aporte inicial de aceleradora e a entrada de um fundo de investimentos.

O dinheiro não é a fundo perdido: a Finep terá uma opção de compras de ações. Assim como nos outros programas, no entanto, serão priorizadas empresas que contem com investidores anjo.

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