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Atualmente, a N26 é avaliada em US$ 9 bilhões (Foto: Depositphotos)
A N26, maior fintech da Alemanha, acaba de anunciar o fim de suas operações no Brasil após dois anos de atuação.
Segundo o Brazil Journal, a empresa chegou a apenas 200 mil clientes no país. Nos últimos tempos, a fintech buscava levantar rodadas de capitalização local, em busca de reerguer a operação, mas não teve sucesso em um cenário em que as captações têm diminuído.
Em julho deste ano, a N26 já tinha demitido 20 pessoas que trabalhavam nos escritórios do Brasil. Na época, a companhia declarou em nota que a movimentação teve como objetivo “a readequação de estrutura da operação, em linha com as atuais expectativas do mercado”.
A empresa chegou a considerar vender sua operação brasileira, mas optou por simplesmente fechá-la. O foco agora é crescer no mercado europeu.
Ainda de acordo com a publicação, a decisão não surpreende. Para o BJ, há uma onda de criação de bancos digitais sem diferenciais entre si, que não têm aderência em um mercado como o brasileiro, com nomes consolidados como o Nubank.
Nos Estados Unidos, onde a N26 reuniu 500 mil clientes, a situação foi parecida. Depois de dois anos em funcionamento no país, a companhia também fechou seus escritórios em solo norte-americano.
Fundada em 2013 em Berlim, a N26 opera em mais de 23 países e conta com escritórios em Barcelona, Madri, Milão, Paris e Viena. A fintech soma cerca de 7 milhões de clientes.
No ano ado, a Forbes nomeou a empresa como o melhor banco digital do mundo. Para criar uma conta, é preciso ser convidado da lista de espera e aguardar a seleção.
Atualmente, a N26 é avaliada em US$ 9 bilhões. A título de comparação, o Nubank vale cerca de US$ 31,5 bilhões.